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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Minha vida de leitor (II)


Revistas e Histórias em Quadrinhos

Quadrinhos. Quem nunca leu um só sequer durante a infância que atire a primeira pedra.

Eles foram uma constante em minha vida e muitas vezes até acho que aprimorei minha leitura por meio deles. Como já disse antes, sempre tive a impressão de que já nasci sabendo ler.

Outro dia lendo um livro de teor espírita chamado “Violetas na Janela”, fiquei mais intrigado ainda com esta possibilidade, quando Patrícia (o espírito que o escreveu) diz que do outro lado da vida, no mundo espiritual, existem escolas e livros. Que inclusive os que não tiveram chance de serem alfabetizados nesse plano foram alfabetizados lá.

Não que lá do outro lado eu fosse um analfabeto. O caso é que livros e revistas sempre fizeram parte de minha vida.

Mas voltando aos quadrinhos, em tempos de vacas gordas era praticamente sagrado todo sábado o meu pai trazer um gibi para mim e outro para a minha irmã, para que lêssemos. Ele também lia claro e minha mãe também.

Meus favoritos na infância eram os gibis da Turma da Mônica, da Luluzinha e do Bolinha, os da Disney e os dos personagens de Hanna-Barbera. E conforme fui crescendo, o interesse diversificou-se. Aí vieram os heróis Marvel, DC, Recruta Zero, Pica-Pau, Pantera Cor-de-Rosa...

De tudo eu li nessa vida, até Xuxa, Angélica e Trapalhões, só para se ter uma idéia. E acho que cheguei a acumular uma considerável coleção de até 1.000 gibis.

Mas o tempo passa, a gente cresce, precisa de espaço e inevitavelmente novas paixões surgem. Desfiz-me da maioria deles e fiquei apenas com aqueles que tinham algum valor sentimental. A compra de gibis acabou dando lugar a livros, discos de vinil e no final dos anos 80, a CDs e fitas de vídeo.

Hoje em dia eu já até penso até em me livrar dessas quinquilharias todas que comprei... hehehe! Como disse, os interesses mudam e o meu atual é viajar mundo afora.

Embora descartáveis para mim em dias atuais, recomendei bastante a ex-alunos e insisto em recomendar a amigos que possuam filhos que façam da leitura dos gibis um hábito. Além de ampliar o vocabulário do leitor, eles refletem bastante a realidade que vivemos. Hoje em dia existem determinados personagens e situações que jamais imaginei quando criança: personagens com deficiência visual, personagens gays, mulheres solteiras criando filhos... Embora reprováveis por alas mais conservadoras da sociedade, eles chegaram para ficar, pois a vida é isso mesmo: evolução.

E os quadrinhos, certamente, tinham que acompanhar as mudanças. Portanto, numa manhã de sábado permita-se passar em uma banca de revistas para adquirir algumas revistinhas. Seja para dar de presente ou para recordar os velhos tempos e se inteirar com os novos, simultaneamente.

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