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quinta-feira, 31 de março de 2011

Nossa Língua (VII)


A origem popular de certas expressões brasileiras


Quando se trata da linguagem informal, percebemos que certas expressões já se incorporaram ao vocabulário dos falantes, parece tudo tão automático, que muitas vezes as proferimos sem ao menos entendermos o verdadeiro significado. Mas que tal sabermos a origem das mesmas, a fim de que possamos enriquecer nossos conhecimentos sobre a linguagem? 

Remontando aos tempos pré-modernos, havia uma expressão muito usual entre os casais que queriam sentir-se mais à vontade sem que ninguém estivesse segurando a vela. 

Pois bem, esta expressão “segurar vela” remonta um passado bastante histórico. Quando não existiam lâmpadas, a principal fonte de luz eram as velas. 

Não era hábito incomum, na época, os trabalhadores braçais as segurarem para que seu senhor enxergasse o que estava fazendo. 

Nos recintos abertos ao público à noite, como teatros, meninos acendiam e seguravam velas para iluminar o palco. 

Em obscuros tempos medievais, um criado da casa tinha singular e discreta obrigação: a de segurar um candeeiro para iluminar as relações sexuais dos patrões, entretanto, o criados deveria ficar de costas para não ver os folguedos e, assim não invadir a privacidade do casal - embora pudesse escutar gemidos e grunhidos, sons da própria alcova. O grotesco procedimento caiu em desuso, obviamente, após a invenção da eletricidade. 

Caso fôssemos associar esta expressão à modernidade atual, ela certamente se restringiria ao universo das gírias, como sendo aquela pessoa que não é bem aceita, que “embaça” a convivência. 

Outra expressão é "vira-lata" - que retrata aquele cachorro sem pedigree, o mais baixo representante da raça canina, que vive na rua revirando lixo a procura de comida, sem ter ninguém que se interesse por ele. 

Por volta da década de 40, Carlito Rocha, então presidente do Botafogo - Rio, encantou-se com um vira-lata malhado de preto e branco, as cores do alvinegro carioca. 

Ele transformou Biriba no mascote do clube,e a lenda conta que o animal ajudou o time a levantar o título de 1948, com só uma derrota - para o São Cristóvão, por 4X0, logo no primeiro jogo do campeonato. 

Pode ser lenda, mas tem pessoas que acreditam... 

"Coroa": É um termo jocoso atribuído a pessoas com mais de 40 anos. Mas a expressão vem do latim corona, círculo, roda. 

Em termos físicos, é o ornamento de formato circular usado sobre a cabeça como símbolo de poder e legitimidade - até mesmo em concursos de beleza. 

É a tonsura circular usada por sacerdotes na parte superior da cabeça, o círculo luminoso que se forma ao redor do Sol ou da Lua em decorrência da modificação da luz na atmosfera úmida. 

A parte do dente revestida de esmalte, o arranjo floral sobre o túmulo e o ornamento que arremata o topo de um edifício, seu coroamento. 

Perceberam quantas acepções? Porém, nenhuma analogia com a figura humana com mais de 40 anos, não é mesmo?

Texto de autoria de Vânia Duarte, para o site Brasil Escola.

terça-feira, 29 de março de 2011

Carmelo Ameno


Um conto meu, inédito, e sob o pseudônimo de Carmelo Ameno, foi publicado no site de Cultura e Literatura Verbo 21. Passem por lá e prestigiem-me. Desde já agradeço a atenção e os comentários que porventura alguém desejar postar, sejam os mesmos elogios ou críticas construtivas.

Atenciosamente,

Marcelo

P.S.: No site, procurem pela seção tribuna. O conto está lá.
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