"Tinha sido assim meus dias. Sou mais feliz que 97,6% da humanidade, nas contas do professor Schianberg. Faço parte de uma ínfima minoria integrada por monges trapistas, alguns matemáticos, noviças abobadas e uns poucos artistas, gente conservada na calda da mansidão à custa de poesia ou barbitúricos. Um clube de dementes de categorias variadas, malucos de diversos calibres. Gente esquisita, que vive alheia nas frestas da realidade. Só assim conseguem entregar-se por inteiro àquilo que consagraram como objeto de culto e devoção. Para viver num estado de excitação constante, confinados num território particular, incandescente, vetado aos demais. Uma reserva de sonho contra tudo que não é doce, sutil ou sereno. É o mais próximo da felicidade que podemos experimentar, sustenta Schianberg.
Não sei que nome você daria a isso.
Bem, não importa muito, chame do que quiser.
Eu chamo de amor."
[Marçal Aquino]
Trecho do livro Eu receberia as piores notícias dos seus mais lindos lábios escolhido especialmente pela minha amiga de São Paulo (SP), Elizete Costa. Obrigado pela sua participação aqui, Eliz!
Eu é que agradeço,Marcelo,pela oportunidade de contribuir!
ResponderExcluirEntão, volte sempre e sinta-se livre para apreciar e sugerir outras coisas que enriqueçam esse nosso espaço. Beijos!
ResponderExcluirConheci o Marçal Aquino por esse livro e saí encantada e embalada pelas palavras.
ResponderExcluir(Márcia Regina)
E eu conheci o Marçal por livros infanto-juvenis da coleção Vaga-Lume. "A Turma da Rua Quinze" é dele, hehehe!
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