"Pequena alma, alma terna e inconstante; companheira de meu corpo de que fostes hóspede. Vis descer àqueles lugares pálidos duros e nus onde deverás renunciar aos jogos de outrora. Por um momento ainda contemplemos os lugares objetos e pessoas que certamente nunca mais veremos.
Esforcemo-nos por entrar na morte de olhos abertos."
[Trecho de Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar]
Selecionado para o blog especialmente pelo querido
Paulo Schultz, de Niterói, RJ. Valeu, Paulão! Obrigado!
A minha história com este livro é interessante. Estava lendo-o qdo meu avô vivia seus últimos dias. E terminei de lê-lo exatamente no dia em que ele faleceu.
ResponderExcluirFoi a minha primeira experiência com a morte de uma pessoa da família, tão próxima.
Este trecho é exatamente o parágrafo final do livro.
Achei a escolha desse teu trecho muito interessante e oportuna. As pessoas dificilmente gostam de falar ou lidar com o tema 'morte' e andava até pensando em abordá-la de alguma forma por aqui.
ResponderExcluirEspero que ao menos a leitura deste livro tenha te trazido algum conforto durante esse período da tua vida em que perdestes teu avô.
Um abraço, Paulo! Volte sempre!