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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nossa língua (I)


A diferença que faz uma correta pontuação

Um homem rico estava muito mal, agonizando em seu leito. Arrependido por não ter feito um testamento em tempo hábil, quando ainda gozava de boa saúde, pediu a seu fiel serviçal uma folha de papel e uma caneta, antes que chegasse o derradeiro momento. Mas como a pressa era tanta, acabou escrevendo assim: Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.


Tinha morrido antes fazer a pontuação. E ali, um enigma começava. A quem, realmente, deixava a fortuna?

As pessoas mencionadas no bilhete resolveram usar de astúcia e cada um deles deu sua interpretação à frase.

O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

A irmã chegou em seguida e pontuou assim o escrito: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele, reescrevendo a frase da seguinte maneira: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

Aí, chegaram os pobres da cidade. Um deles, um professor que ganhava uma merreca de salário por mês, mas que era muito sábio, resolveu fazer então a última e (talvez) derradeira interpretação da frase, considerando que o defunto, em vida, odiava seus parentes e o padeiro. A frase, por fim, ficou assim:Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga aconta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história: A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação. E isso é o que faz toda a diferença.

[Autor desconhecido]

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