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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Resenha: A vida secreta dos grandes autores


O que nossos professores de literatura nunca contaram 
sobre romancistas, poetas e dramaturgos em suas aulas

Você já deve, em algum momento de sua vida, ter imaginado como é a vida do autor que você mais gosta ou admira, não é?

Confesso que muitas vezes já devaneei sobre alguns deles. Já visualisei J. K. Rowling aproveitando os confortos de sua mansão milionária, Neil Gaiman caminhando por florestas buscando inspiração para seus livros e até  Suehiro Maruo visitando suspeitíssimos clubes de sadomasoquismo.

O caso é que quase sempre os chamados 'leitores vorazes', aquelas pessoas que gostam mesmo de ler estão às voltas com a vida pessoal de algum escritor favorito seu, ora imaginando-a cheia de glamour, ora achando-a pacata e tediosa até demais, especialmente quando o autor é daqueles que levam bastante a sério o seu compromisso de escrever, priorizando mais o verbo trabalhar e menos o verbo divertir em suas vidas, por conta de uma série de compromissos a cumprir.

Entretanto, eles são pessoas comuns como todos nós, ou seja, são essencialmente seres humanos, dotados de qualidades e defeitos. E a função deste livro de Robert Schnakenberg, ilustrado magistralmente por Allan Sieber (praticamente um co-autor) é tentar desmistificar estes seres que tanto amamos ou admiramos, mesmo conhecendo-os apenas superficialmente.

A vida secreta dos grandes autores, é um livro bastante agradável e de fácil leitura que mostra resumidamente os defeitos, as fraquezas e as fragilidades humanas sobre as quais nunca se falou a respeito de grandes nomes da literatura mundial, escolhidos criteriosamente pelo autor, como Virginia Woolf (que escrevia seus livros em pé), Franz Kafka (que tinha fama de nudista), Agatha Christie (que odiava seu personagem mais querido do público, Hercule Poirot) e muitos outros mais.

Curioso(a)? Eu também fiquei bastante intrigado com as informações que o livro poderia me legar. Embora os relatos contidos nele sejam bastante superficiais, não citando fontes e soando mais como uma compilação de boatos, Robert Schnakenberg conseguiu despertar meu interesse de leitor e fã de determinados autores, imaginando se não haveria um pouco de veracidade nestas informações. É um livro para se ler de uma só sentada, mais como forma de diversão do que informação.

Por fim, as únicas ressalvas que faço à obra além da sua superficialidade são suas notórias lacunas quanto à escolha dos autores 'investigados', que muito limitada, deixou de fora nomes mais recentes da literatura e escritores de língua portuguesa ou qualquer outro idioma que não seja o inglês, o francês, o espanhol e o alemão.

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