"Peguei uma folha de papel, alva e em branco, como um lençol récem-lavado para fazer amor, e a introduzi no rolo. Então senti algo estranho, como uma brisa alegre pelos ossos, percorrendo os caminhos das veias sob a pele. Acreditei que aquela página esperava vinte e tantos anos por mim, que eu vivera apenas para esse instante, e desejei que a partir desse momento meu único ofício fosse o de captar as histórias suspensas no ar mais sutil, para torná-las minhas."
[Trecho de Eva Luna, de Isabel Allende]
Selecionado para o blog especialmente pela minha querida
Joana Angélica Andrade, de Salvador, BA. Valeu, "Jô Eva Luna" e obrigado por tudo!
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