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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Resenha: A Fantástica Fábrica de Chocolate


Adquiri este livro de Roald Dahl e sua seqüência, O Grande Elevador de Vidro (que resenharei futuramente aqui) porque sou um fã incondicional dos filmes que foram feitos a respeito dele: o de 1971 estrelado por Gene Wilder e o mais recente, estreado por Johnny Depp e dirigido por Tim Burton. 

Quem viu os filmes, provavelmente notou diferenças marcantes entre ambos. Por conta disso, resolvi averiguar qual deles era mais fidedigno ao livro e, a conclusão que cheguei é que o de Depp é o que mais se aproxima da obra. Além do mais, li posteriormente em sites de cinema que a versão de 1971 irritou profundamente o autor, por conta de muitas deturpações que ele observou na trama.
Opiniões do autor à parte, continuo gostando das duas versões. E deixando o mundo do cinema de lado, vamos ao que interessa, o livro.

Se você é adulto e não tem o menor problema em ler livros infantis, pode mergulhar nas páginas deste sem maiores problemas. A questão é que “A fantástica fábrica de chocolate” – o livro – foi feito para crianças. Sua linguagem poética, suas ilustrações, suas lições, tudo remete ao mundo dos pequenos e desde já alerto que alguns adultos podem ficar frustrados ao perceberem que o livro não possui a mesma dinâmica dos filmes. E embora isto aconteça, as obras literária e cinematográficas tem a intenção louvável de ensinar às crianças a como se comportarem no dia-a-dia, demonstrando que aquelas mal-educadas, como Violeta Chataclete, mimadas como Veroca Sal, gulosas como Augusto Glupe e violentas como Miguel Tevel jamais se darão bem na vida.

Acima de tudo, os menores devem seguir o exemplo de Charlie Bucket, um garoto humilde, compreensivo, generoso e que trata todas as pessoas bem, constituindo assim o exemplo perfeito em que todas as crianças leitoras devem se espelhar.

Estranhou os nomes dados aos personagens? Coisas da tradução.

A Fantástica Fábrica de Chocolate, volto a ressaltar, adequa-se mais à apreciação de um público infantil. Recomendo-o também aos pais que gostam de motivar o hábito de leitura aos filhos. Mas se você é aquele adulto que gostou do que viu no cinema e que geralmente não dá muita vazão a criança dentro de si, o conselho que dou é: presenteie uma criança, mas não o leia. 

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