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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Resenha: 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer


Insatisfatório

Eis um livro que já me causou aborrecimentos desde o momento em que folheei pela primeira vez suas páginas, em especial o índice dos tais discos.

Não pude crer que os 90 jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos (selecionados e supervisionados por Robert Dimery), que supostamente deveriam apresentar uma rica seleção dos álbuns mais inesquecíveis de todos os tempos, puderam deixar de fora os clássicos!

Não digo os clássicos de jazz, blues, rock, pop e outras vertentes musicais, que pipocam aqui e ali na obra, muito bem divididos de acordo com as décadas em que foram feitos. Mas me refiro aos artistas de música clássica, que foram omitidos sem explicação. E as melhores trilhas sonoras de todos os tempos então? Onde estariam?

Munido já de uma certa vontade, comecei a ler. E conforme fui avançando, o rótulo de mediano não cansava de surgir em minha mente enquanto eu lia este 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer.

Foram raros os momentos de entusiasmo durante a leitura, pois quase a metade dos discos retratados na obra são de artistas que não conheço ou com os quais antipatizo. Embora todos representem um convite à uma audição futura, confesso que não fiquei muito estimulado com a maior parte das sugestões e resenhas.

Mas, gosto musical é que nem umbigo. Cada um tem o seu.

O livro é apenas bom. Duvide seriamente de quem lhe disser que é ótimo, excelente. Pois muita coisa boa ficou de fora, inclusive entre os gêneros musicais que ele prioriza. Sem falar na música que é feita no Brasil.

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